Diante do aumento no número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Rede de Educação Notre Dame está mobilizando suas comunidades educativas a participar ativamente da Campanha Nacional “Zika Zero”.
Instituições de ensino do Brasil inteiro receberam do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mensagens para serem repassadas aos estudantes e seus responsáveis, educadores e funcionários.
No Colégio Notre Dame Ipanema, as cartas do ministro foram lidas e reproduzidas aos seus destinatários, além de terem sido postadas no Sistema Acadêmico online da instituição. Nelas, Aloizio indica que os dias 19 e 26 de fevereiro e 04 de março serão de grande mobilização e participação das instituições de ensino em ações para a conscientização acerca do combate à proliferação do mosquito. “Teremos um grande movimento, em todo Brasil. Nessas datas, as escolas, além de discutirem internamente os temas, estarão mobilizadas no combate ao mosquito em suas comunidades”, afirma o ministro.
O documento ainda explica que, por haver cerca de 70 milhões de brasileiros organizados em salas de aula, se entende que a escola deve ser um centro de mobilização e de conscientização da comunidade, seja ela interna e ou externa, para o combate à proliferação do mosquito transmissor da Dengue, da Febre Chikungunya e do Vírus Zika.
Afinal, como destaca a diretora do Colégio Notre Dame Ipanema, Ir. Loiva Ubran, prevenir é o único método eficiente para evitar as doenças que, segundo o Ministério da Saúde, ainda não têm tratamento específico.
“Precisamos olhar, nas nossas casas, os locais onde o acúmulo de água é possível, como os vasos de plantas e as calhas. No Colégio, que é a segunda casa dos nossos estudantes, estamos fiscalizando para que não haja foco-criadouro por aqui. Essa ação já é cotidiana há alguns anos”, conclui a diretora.
Além da comunicação oficial do ministro da Educação, cartazes informativos sobre o combate ao inseto transmissor das três doenças, criados pela Rede de Educação Notre Dame, serão afixados nos ambientes escolares.
O Aedes aegypti:
O mosquito Aedes aegypti é pequeno, mas pode causar grandes danos à saúde. Ele mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, de cor café ou preta, com listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, podendo atacar à noite. Por isso, é necessário estar atento em todos os momentos. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento. Por ser um mosquito que voa baixo – até dois metros – é comum ele picar nos joelhos, panturrilhas e pés.
A proliferação do mosquito ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após esse período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria com grande rapidez e o mosquito adulto vive em média 45 dias.
As doenças transmitidas:
É o transmissor da Dengue, da Febre Chikungunya e do Vírus Zika, uma ocorrência nova no Brasil, que pode afetar as mulheres gestantes e causar danos sérios e profundos no desenvolvimento de seus bebês, como a Microcefalia.
A Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Nesse caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, o que prejudica o seu desenvolvimento. Por isso mulheres grávidas devem ter atenção especial e acompanhamento em consultas pré-natais.
O Vírus Zika:
Como denunciar os focos do mosquito?
Quando o foco do mosquito é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.
Como combater o mosquito Aedes Aegypti em casa?