Quem transita pelas vias expressas do Rio de Janeiro está habituado a avistar o castelo da Fiocruz. Os estudantes matriculados no 5° Ano do Ensino Fundamental do Colégio Notre Dame Ipanema, porém, tiveram, na quinta-feira (19), a oportunidade de visitar o ambiente que abriga o Museu da Vida: um espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, que faz parte da Fundação Oswaldo Cruz, inaugurada em 1900, com o objetivo inicial de fabricar soros e vacinas contra a Peste Bubônica e, posteriormente, contra pragas e vírus, como a Malária e a Febre Amarela. Sob o comando do bacteriologista Oswaldo Cruz, a instituição foi responsável pela reforma sanitária que erradicou as epidemias de Peste Bubônica e de Febre Amarela da Cidade Maravilhosa.
Ao longo do passeio de estudos, os educandos visualizaram modelos de vacina e, até mesmo, diários com anotações de Oswaldo Cruz, além de, em exposição, terem observado os efeitos da Doença de Chagas, em um coração humano mantido in vitro,
Segundo a coordenadora pedagógica do segmento, Vanessa Monteiro, o valor histórico da visita ao Museu possibilita aos estudantes o aprofundamento de saberes sobre a saúde no Brasil. “O Rio de Janeiro, por ter sido capital do país por muitos anos, possui muitos locais historicamente importantes. Entre eles, a Fiocruz é reconhecida, pela Universidade de Leiden, na Holanda, como o melhor instituto de pesquisa nacional, em termos de qualidade da produção científica”, comenta.
O Museu da Vida está aberto durante todo o ano, funcionando de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30min, e, aos sábados, das 10h às 16h. Todas as visitas e atividades são gratuitas, porém devem ser agendadas previamente pelo telefone (21) 2590-6747.