Férias, por que precisamos de pausa? O Programa de Formação de Pais mais que uma palestra, fez um convite à reflexão. As psicopedagogas Rejane Schäffer e Érica Cindra, com mediação do relações-públicas, José Alessandro, receberam a neuropsicóloga Márcia Vieira para um bate-papo sobre o recesso escolar em tempos de distanciamento social.
Ansiedade, culpa e sensação de vazio são normais nesse momento, mas é preciso encontrar uma forma de operacionalizar essas variáveis. Uma nova forma de viver se desenhou a partir da realidade da pandemia e isso exige uma reinvenção. De fato, a mensagem da vida para toda a humanidade é de desaceleração, um convite à introspecção, à desautomatização, à paciência e à criação de novos paradigmas.
Ao contrário do que se podia esperar, a reunião desses profissionais em torno do tema férias não apresentou soluções prontas, mas induziu à busca individual das próprias soluções, ressaltando a importância do estar de fato, em corpo, mente e espírito, com o outro e com si próprio.
Márcia se despediu do evento deixando uma frase do rabino Bonder que traduz muito claramente o que era vivenciado pré-pandemia. “Sem acostamento, a vida parece seguir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa”. Pensemos.
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