“As mídias sociais são impulsionadoras de notícias, de fatos e da curiosidade, bem como da Palavra de Deus”, esclareceu o agente de Pastoral do Colégio Notre Dane Ipanema, Henrique Kaladan, durante o oitavo encontro da Novena de Natal Notre Dame, cujo tema foi “A evangelização pelas mídias sociais”. Afinal, como afirma Henrique, com a popularização da internet, o ambiente digital é uma nova maneira de proclamar a bondade de Deus. Contudo, para isso, é necessário compreender a Sua palavra. “Antes de compartilhar, curtir e postar, precisamos discernir o verdadeiro e o falso, para que a Palavra de Deus seja de transformação”, alertou o agente.
Durante encontro de oração, realizado na sexta-feira (18), os presentes trocaram os livretos de oração pelos celulares por meio dos quais, a convite de Kaladan, acessaram a internet e procuraram os textos bíblicos lidos para os demais participantes. Assim, experienciaram novas maneiras de anunciar a palavra de Deus e criar um ambiente para se propagar a amizade e a fé, principalmente, entre os jovens.
O Papa Francisco foi mencionado como um exemplo do bom uso das mídias sociais na evangelização, enquanto o agente de Pastoral reiterava que pela praticidade do uso do celular, a difusão da palavra de Deus, a partilha de palavras de ânimo e de agradecimento e a oração são facilitados. Ao mesmo tempo, em que aconselhava os adultos a permanecerem vigilantes. “Crianças e adolescentes acessam a internet acreditando ser um lugar sem nenhuma maldade, por isso, nós, adultos, precisamos ter o controle do acesso a fim de proteger nossos jovens”, explicou Henrique, antes de pedir que todos rezassem pelas vítimas de crimes virtuais.
Além disso, a fim de vivenciar as alterações no conteúdo de uma mensagem, ao longo de uma rede de comunicação, participaram da já conhecida dinâmica do “telefone sem fio”, na qual um enunciado recebido por uma pessoa deve ser repassado, ouvido a ouvido, até a última pessoa. A mensagem inicial foi: “Esperamos o Messias, o Emanuel”. O resultado final foi: “ O que tiver que vir, que venha, Emanuel”. A partir da atividade, os participantes consideraram que a palavra “Messias” não consta no seu vocabulário usual, o que, talvez, explique, a “perda” da mesma ao longo do percurso comunicativo.