Mudanças, de uma forma geral, normalmente representam um momento de desafio ao ser humano. Na vida estudantil não seria diferente: ao final de cada ciclo escolar, os educandos precisam habituar-se com novos ambientes, novas cobranças, novos professores e novos conteúdos, necessários para seu desenvolvimento.
Pensando em tornar este momento especial para os estudantes da Educação Infantil, o Colégio Notre Dame promove atividades de convivência entre os estudantes da Pré-escola II e do 1º ano do Ensino Fundamental. Uma delas aconteceu na terça-feira (13), quando um grupo de 220 estudantes dos segmentos, acompanhados por educadores e monitores, foram ao Rio Centro, para assistir a uma partida de Vôlei Sentado, disputada durante as Paralimpíadas Rio 2016. Na ocasião, os estudantes presenciaram a vitória da seleção brasileira, que venceu a Holanda, por três sets a zero.
“Durante toda a partida, não precisávamos distinguir quem era estudante da Pré-escola II e do 1º ano. Quando juntos, todos eram Notre Dame”, explicou a coordenadora pedagógica da Educação Infantil, Ângela Parrilha, que, com os olhar zeloso, acompanhava a vibração dos estudantes a cada ponto e a festa que faziam com abraços e músicas ao final de cada set. “O projeto de convivência entre os segmentos é um conector de afeto. Pois os mais novos desenvolvem laços com aqueles que serão seus colegas de segmento e com suas professoras no próximo ano”, afirma Ângela, concluindo que o processo é fundamental para que os estudantes cheguem ao Ensino Fundamental mais tranquilos e preparados para os novos desafios.
A integração da escola com as atividades esportivas foi destacada por Priscila Silveira. Mãe de estudante, ela afirma que a filha ainda não tinha tido a oportunidade de assistir aos jogos paralímpicos e que o Colégio proporcionou isso a ela. “O vôlei sentado era justamente a modalidade que ela queria ver”, afirma a mãe, destacando, ainda, que a filha ficou muito alegre com a vitória do Brasil. “Ela contou que cantaram muito durante a partida. Essa união entre as turmas, independentemente da série é muito bonita de se ver”, conclui.
Portador de necessidades especiais, o estudante Luiz Henrique Rolemberg afirmou que apesar de não ter vontade de ser atleta, as Paralimpíadas mostraram que ele poderia fazer muito mais esportes do que imaginava. “O que mais me chamou atenção foi o atleta cadeirante que desceu a megarrampa na abertura dos jogos. Falei para os meus amigos que se tem uma coisa que eu quero fazer é isso, imagina que legal”, comenta Luiz, enquanto brincava com os colegas durante a partida de vôlei.
Ao longo do ano, diversos eventos e momentos de convivência escolar são promovidos em conjunto pelas coordenações, como parte do princípio da Rede de Educação Notre Dame, que incentiva a integração entre as crianças, a família e a escola.