Um dia você acordou e seu bebê adolesceu! A situação que foi, será ou está sendo vivenciada por muitos pais foi o tema da 31ª edição do Programa Notre Dame.  Até que ponto a adolescência em si é um desafio às famílias?

Pensando nestes e em tantos outros questionamento que inquietam muitas famílias, esta edição do Programa Notre Dame trouxe como temática “Desafios da adolescência: como a família pode cuidar?” em uma entrevista ao vivo com Ana Beatriz Macedo, pedagoga e especialista em supervisão de atendimento familiar.

Alguns apontamentos e reflexões que foram abordadas na live:

• Geralmente, o começo da adolescência é quando os pais deixam de ser super-heróis.
• Mesmo com uma independência simulada, os pais são essenciais neste momento.
• Os filhos que mudam, mas quem mais tem que se preparar são os pais.
• A tecnologia ampliou exponencialmente o distanciamento de pais e filhos neste delicado momento: é preciso limite e quem impõe são os pais.
• Mesmo que os adolescentes se afastem, pais e mães são conscientes de sua importância e necessidade neste processo.
• Mesmo que, por alguns momentos, pareça que os filhos estão tomando outro rumo, os pais devem seguir ladrilhando o caminho pois os filhos sempre retornarão e o caminho precisa estar lá.
• Não existe melhor “rede de proteção” para o “trapezista” – o adolescente – do que a família.
• É importante dar autonomia neste momento, porém com consciência de que eles ainda não são autônomos.
• A maioria dos adolescentes foi acostumada,  na infância, a não ser frustrados – ouviram poucos “nãos”. É um perigo pois inevitavelmente, na adolescência, irão depararem-se com muitos “nãos”.
• “A necessidade é a mãe da criatividade” – permita que eles sintam e tenham necessidades reais.
• É duro ser duro, mas a sua dureza cria um filho melhor para ele mesmo. Ser duro hoje é a certeza de que lá na frente ele saberá virar-se sozinho.
• A geração acostumada com o imediatismo, com o atalho, com o sucesso catapultado sabe cada vez menos lidar com a ansiedade.
• Esta geração atual é diferente da minha, da sua, das outras. Eles vivenciaram situações que não vivenciamos. Nós esperávamos pelo episódio semanal, eles tem todos na mão. Se a família sente que precisa de ajuda, procure orientação profissional: você não tem que dar conta sozinho/sozinha.

O bate-papo, transmitido ao vivo e simultaneamente nos canais do Colégio no Facebook, Linkedin, Youtube e Instagram, na segunda-feira, 22/06, teve também a participação de Cristiane Granville, Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II, Érica Cindra, Psicopedagoga do Ensino Fundamental II ao Ensino Médio, e apresentação de José Alessandro, Relações-públicas.