Colégio em festa celebra Santa Júlia Billiart
12 de abril de 2016 Notícias, Pastoral, Portal, Portal Pastoral

Um dia para entrar na história: assim foi o 08 de abril de 1816. Porém, também foi assim a última sexta-feira, quando o Colégio Notre Dame Ipanema “ao ver o sol, vestiu-se de cor” para recordar a vida e a obra daquela que há dois séculos encerrava sua vida terrena, Santa Júlia Billiart.

O verso citado na sentença anterior foi um dos ouvidos pela comunidade educativa da instituição de ensino, juntamente com os demais que compõem a canção “O Girassol”, no início de cada turno letivo, ao longo da semana em que se preparavam para celebrar, seguindo a tradição da Igreja Católica, a morte da mãe espiritual da Congregação de Nossa Senhora. Além de dar nome à composição entoada nos portões de acesso ao Colégio, a flor-símbolo da fé da francesa Júlia em um Deus que é bom e misericordioso – o qual deveria ser seguido pelos fiéis, assim como o girassol se volta para o sol – ornamentou a instituição de ensino que promoveu celebrações, apresentações teatrais e lanches compartilhados para trazer à memória, os 200 anos de morte da Santa da Bondade.

No Integral, os estudantes também convidaram funcionários para seu lanche coletivo especial.
No Integral, os estudantes também convidaram funcionários para seu lanche coletivo especial.

O lanche coletivo, atividade na qual os estudantes convidaram funcionários e educadores para acompanhá-los no intervalo, possibilitou maior integração entre os membros da comunidade educativa, em um momento diferenciado dos vivenciados por eles habitualmente, no contexto escolar.

Enquanto isso, a divulgação de um documento inédito no Brasil, o obituário publicado no jornal da cidade onde ocorreu o falecimento de Júlia Billiart – Namur, na Bélgica –  possibilitou aos internautas o acesso ao relato traduzido dos últimos momentos de vida da fundadora e superiora geral das Irmãs de Notre Dame. Clique aqui para acessar o documento.

No elenco da Cia. Teatral Notre Dame, estudantes e ex-alunos deram vida à história de Júlia Billiart.
No elenco da Cia. Teatral Notre Dame, estudantes e ex-alunos deram vida à história de Júlia Billiart.

Como forte tradição do Colégio Notre Dame Ipanema, o teatro foi o instrumento usado para contar a história da Santa aos estudantes. A Companhia Teatral Notre Dame, sob direção de Henrique Kaladan, apresentou aos matriculados em todos os segmentos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio o espetáculo “Júlia Billiart, Como uma Chama”.

Além da encenação prestigiada pelos educandos, uma apresentação gratuita e aberta ao público foi assistida por centenas de espectadores, na noite de sexta-feira, no auditório da instituição de ensino. Em meio à plateia, estavam a primeira aluna matriculada no Colégio, Maria Helena Pereira, o docente que propôs que o Dia do Educador Notre Dame fosse celebrado na data de nascimento de Santa Júlia, Manuel Antônio de Castro, e o assessor do setor educacional da arquidiocese do Rio da Janeiro e representante do Cardeal Dom Orani Tempesta, Sérgio Maia.

A versão teatral e musicada da história de Júlia Billiart encantou as crianças.
A versão teatral e musicada da história de Júlia Billiart encantou as crianças.

Aos estudantes da Educação Infantil  e do Ensino Fundamental I, a representação teatral foi protagonizada por educadores, educandos, funcionários e religiosas da instituição, convidados por iniciativa da colaboradora Marli Silva.  Encenada pelos voluntários, a vida de Júlia transformou-se em um musical.

Após as apresentações, também assistidas por Maria Helena, parte do elenco visitou as salas de aula, enquanto, Irmã Lourdes Dalbosco, recordava a importância da data e repetia o grande ensinamento de Júlia: “Oh! Quanto é bom o Bom Deus!”.

Em momento de espiritualidade realizado na capela do Colégio, as crianças de ambos os níveis de ensino entoaram músicas e rezaram a oração à Santa Júlia, reforçando sua a fé naquela que proclama a bondade de Deus.

Desse modo, a história foi resgatada para que, por meio da tradição, os laços do presente sejam fortalecidos, com olhos para o futuro. Afinal, os eventos celebrativos realizados para recordar os dois séculos da morte de Júlia envolveram toda comunidade educativa e transcenderam os limites da instituição de ensino, chegando às residências, seja como relatos, ou como sentimento de pertença a uma história de bondade e fé.

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