Emoção é a palavra que melhor define o retorno gradual dos estudantes ao regime de aulas presenciais do Notre Dame Ipanema. Muitos pais, responsáveis, alunos e integrantes da equipe pedagógica foram às lágrimas num reencontro há muito aguardado. A autonomia e a consciência das crianças em relação às medidas de segurança chamou atenção das educadoras.
“Fiquei impressionada com a responsabilidade dos alunos. Nem precisei pedir o uso da máscara ou o respeito ao distanciamento físico. Já estavam craques em relação aos novos combinados. Ficou claro que eles estavam com muitas saudades, ansiosos por voltar”, conta a professora do Pré-II Vanda Ferreira.
A coordenadora da Educação Infantil, Angela Parrilha, se emocionou não só com o reencontro, mas com a confirmação de que todo o trabalho desenvolvido no regime não presencial surtiu os efeitos desejados; “Além das crianças terem voltado revelando suas conquistas pedagógicas, observamos o quanto o trabalho realizado no regime não presencial manteve os vínculos afetivos entre professores e alunos”, relata.
Kátia Macedo, coordenadora do Ensino Fundamental I, diz que esse primeiro momento é importantíssimo para trabalhar e fixar a novas regras e combinados. “Estamos focados em reestruturar os novos hábitos para que, quando a ocupação da escola estiver completa, eles já tenham internalizado as mudanças comportamentais necessárias à segurança de todos. É muito bom estar de volta, ficamos muito felizes, as professoras mostraram-se ainda mais ansiosas com esse reencontro do que as crianças”, conta ela, lembrando que o mesmo programa pedagógico está sendo oferecido aos estudantes que permanecem no regime não presencial, garantindo que nenhum aluno tenha prejuízo acadêmico.
Entre os responsáveis, a alegria não foi menor. “Hoje é um dos dias mais felizes da vida da minha filha. Ela está aqui desde o berçário. Esse momento foi muito aguardado por ela, que esteve durante todo o distanciamento conectada ao universo escolar”, contou Carolina Nicolasi, mãe da pequena Beatriz, de 4 anos. Letícia Berenguer, mãe de Antônia, falou sobre a mistura de sentimentos que envolveu a decisão de aderir ao retorno. “Decidimos conjuntamente, consultando a Antônia. É uma mistura de sentimentos, até porque enfrentamos uma perda durante o processo. Entretanto, mesmo pisando em ovos, encaramos esse momento como a esperança de novos começos”, relatou.
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