Os estudos autônomos são uma nova realidade à qual famílias, alunos e instituições de ensino precisam se adaptar neste momento. A comunicação entre todos é essencial para criar um rede de troca de informações que ajudará a facilitar o processo para os envolvidos. Solidariedade e cooperação são ferramentas importantes para a humanidade passar por esse período delicado da história da melhor forma, saindo ainda mais fortalecida. O Notre Dame Ipanema está empenhado em manter ainda mais consolidada a parceria com as famílias, abrindo espaços para a troca de saberes, experiências e apoio mútuos.
Compartilhamos o depoimento de Juliana Cerdá, mãe de duas estudantes, e esperamos que todos se sintam estimulados a participar dessa rede solidária em benefício da educação e da formação integral de nossas crianças e jovens.
“Tenho duas filhas no Notre Dame Ipanema, Letícia, 13 anos, no 8º
ano, e Isadora, 7 anos, no 2º ano. Sobre o homeschooling, eu posso relatar que está sendo um baita aprendizado. De início, os estudos autônomos estavam acontecendo aleatoriamente, porque todos estávamos sendo surpreendidos e, ao mesmo tempo, nos adaptando. Com a orientação do colégio, já é possível estabelecer uma rotina e isso está ajudando de maneira geral. Adaptamos tarefas e horários de acordo com a aula, a chegada do dever e a revisão pelo sistema acadêmico”.
Poder estar, remotamente, reunidas a professores e colegas está fazendo toda a diferença para as estudantes. A nova rotina foi pautada a partir das orientações do colégio para a continuidade das atividades escolares à distância, que permanecem sendo um elemento primordial na vida das estudantes. “Depois do almoço, abrimos o sistema acadêmico, imprimimos, fazemos as tarefas, assistimos aos vídeos. Tem momentos de leitura e arte. Com a novidade das aulas ao vivo, a Letícia deixou todo aparato tecnológico preparado. Ela mesmo configurou roteador para deixar a internet estável no quarto dela. Fez os logins e, na hora marcada, aconteceu o grande encontro para rever amigos e professores. Elas fizeram questão de usar o uniforme. Achei legal e incentivei, pois vejo isso como forma de criar uma identidade com a escola”.
Os laços que unem família e escola estão ainda mais estreitos, pois são essenciais nesse período de exceção. “Todas as vezes que precisei recorrer à escola através do e-mail fui sempre bem atendida. Houve troca de confiança e carinho. Resumindo, estamos lidando bem, fazendo o homeschooling ter destaque na nova rotina, recebendo apoio da escola, sendo também pacientes, pois as coisas acontecem em etapas, e seguimos com coragem e fé, apoiando e esclarecendo a importância de ficarmos em casa. Entendendo que para muitas famílias ter as crianças em casa pode ser difícil. Entretanto, uma vez que se acostuma, fica tudo bem. De início pode doer para muita gente, e com o tempo vai melhorando! Vamos em frente viver neste novo mundo”.