Enquanto a educadora Emanoele Cruz ditava somas altas, como 6.785 + 8.306 + 16.013, os estudantes matriculados no 4º e no 5º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Notre Dame Ipanema, sem pausas e numa rapidez tamanha, encontravam o resultado. Ao conferi-lo, verificavam sua correção e sentiam o entusiasmo crescer.
Os cálculos, contudo, não eram resolvidos mentalmente, nem com calculadoras. Eram feitos com auxílio do Soroban, um ábaco japonês que, explica a docente, possibilita o desenvolvimento da habilidade de realizar cálculos mentais. “É uma forma muito concreta de aprender Matemática”, avalia Emanoele, que ministrou a aula que utilizava a metodologia Super Cérebro.
Experimentado pelos educandos, o método tem por objetivo estimular a concentração, a memória e o raciocínio lógico, além, é claro, da competência em calcular mentalmente. Ele, ainda, contempla as habilidades sócio-emocionais, pois demanda o desenvolvimento de estratégias e o exercício da liderança, da sociabilidade e do cooperativismo. Afinal, usa como ferramentas, além do Soroban, jogos de tabuleiros e manuais.
Foi, justamente, motivado pelas aptidões que o Super Cérebro fomenta que o Colégio Notre Dame apresentou-o às crianças. Afinal, numa sociedade cada vez mais tecnológica e competitiva, essas são habilidades que podem fazer a diferença para que o indivíduo se destaque pessoalmente, profissionalmente ou socialmente.