A obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes foi a grande inspiração para a décima edição do Festival Literário Notre Dame, realizado na sexta-feira (30).
Afinal, por coincidência, o ano de 2016 registrou o aniversário jubilar dele e de outros dois personagens históricos: William Shakespeare e Maria Rosa Júlia Billiart – mãe espiritual da Congregação das Irmãs de Notre Dame -, como recordou a diretora do Colégio Notre Dame Ipanema, Irmã Loiva Urban, durante a abertura do evento, que figura entre os principais acontecimentos do calendário escolar. “Suas obras alargaram a história e transversalizaram continentes”, comentou.
As produções artísticas dos estudantes foram, mais uma vez, prestigiadas por grande público, formado, principalmente por membros da comunidade educativa e por moradores dos arredores da instituição de ensino.
Além dos espectadores, um corpo de jurados assistia e avaliava as apresentações, que envolveram estudantes, ex-alunos, funcionários e educadores. Entre eles, estava a supervisora de ensino da Rede de Educação Notre Dame, Claudia Toldo. Segundo ela, o Festival representa um verdadeiro exemplo do exercício de leitura e de escrita, além de ser, também, exemplo de criatividade. “Um momento em que a beleza da arte se encontra com a magia do conhecimento e, juntos, constroem saberes indescritíveis aos sentidos humanos. Foi incrível!”, vibra Claudia.
Ao término das apresentações artísticas, Claudia e os demais membros do júri – os docentes da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Breno Góes; da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Débora Finamore, Manuel Antonio de Castro e Taiana Machado; da UNIRIO, José D´Assumpção; da Universidade Castelo Branco, Marlene Araújo; e o ex-aluno Notre Dame e mestrando em Teatro pela Universidade de Lisboa, Rodrigo Viegas – elegeram “Parto hoje para o mar”, de Luciano Veneu, como o vencedor da mostra competitiva. Na sequência, optaram por “O louco”, de Fábio Cataldo, e “A ilha da Mancha”, de Clara Passeri Rebolças de Oliveira. Além disso, escolheram Fábio Cataldo, de “O louco”, como Melhor Intérprete. Já, o júri popular premiou “Poesia verde e amarela”, de Luana Calmon.
Segundo o idealizador do Festival, o educador Maurício Krause, o que mais impressiona, no evento, é a capacidade que os estudantes têm de realizar um trabalho tão grandioso e belo, quando motivados. “O grande legado desse projeto é a certeza de que o Colégio cria meios e condições para que eles façam o que sabem fazer melhor. Assim, tudo brilha!”, conclui.
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