Determinação, força de vontade e resiliência são temas sobre os quais, invariavelmente, se reflete, quando o assunto são esportes paralímpicos. Por isso, a aula na qual os estudantes do Colégio Notre Dame Ipanema praticaram vôlei sentado, foi citada em matéria jornalística produzida pelo SporTV, no sábado (03) – assista aqui.
Assim como nela, ao longo de todo o ano letivo, os educandos participaram de atividades nas quais sentiram as dificuldades de mobilidade dos atletas paralímpicos. Promovidas com o intuito de reforçar a empatia deles por aqueles que convivem com as barreiras físicas, os estudantes eram privados de certos movimentos, durante simulações.
Ao praticar vôlei sentado, eles não podiam usar as pernas para movimentarem-se. Durante a corrida guiada, as crianças correram com os olhos vendados e de mãos dadas com colegas. No rugby, todos apoiaram os quatro membros no chão para cruzar a quadra equilibrando a bola sobre a barriga.
Segundo o idealizador das atividades, o docente de Educação Física, Rodrigo Carrara, prestigiar os Jogos Paralímpicos, como os educandos fizeram após as práticas, é a culminância da proposta pedagógica. Para o educador, apesar de parecerem semelhantes, estudar, assistir e jogar uma modalidade paralímpica são experiências que geram percepções e reações completamente diferentes .