Partindo de uma estimativa acerca da quantidade de tampas, lantejoulas e palitos que estariam armazenados em diferentes recipientes, a educadora Danyelle Chaves estimulou as crianças matriculadas na Educação Infantil do Colégio Notre Dame Ipanema a ampliar seu contato com os algarismos.
Para isso, questionou sua percepção sobre o que é muito e pouco, enquanto fazia a contagem dos objetos que compunham os conjuntos. Afinal, palitos de picolé, lantejoulas e tampas de garrafa têm tamanhos distintos e ocupam espaços diferentes, o que torna essa percepção bastante relativa.
Dessa maneira, a compreensão de quantidade começou a nascer. Pois, como explica a docente, nessa faixa etária, é necessário usar algo concreto, para que o educando consiga compreender o que cada algorismo representa, associando isso à quantidade.
Nesse sentido, Danyelle incentiva as famílias a estimular as crianças. Uma lista de compras ou a quantia de brinquedos, por exemplo, servem para que elas notem que os numerais têm uma serventia social. “Ao perceber que o algarismo está em toda parte e tem uma função, a criança percebe, também, que ele é útil”, conclui a pedagoga.
Ao término da aula, saber se 85 unidades é bastante ou pouco ficou em segundo plano, deixando na memória dos educandos os algarismos, as quantidades que representam e, é claro, o aniversário do Colégio.