Celebrado nesta segunda-feira (23), o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor foi lembrado pelo Colégio Notre Dame Ipanema, ainda na sexta-feira (20). Como, na mesma data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – a fim de encorajar as pessoas, especialmente os jovens, a descobrir os prazeres da leitura e a conhecer a enorme distribuição dos autores através de séculos – ocorre, também, a Festa Litúrgica de São Jorge, a instituição de ensino associou ambas as comemorações.
Afinal, seguindo a tradição catalã – segundo a qual, nesse dia, as pessoas presenteiam com uma rosa quem comprar um livro -, o Colégio homenageou as 25 primeiras pessoas que emprestaram exemplares do acervo escolar.
Contudo, durante o mês, outras atividades ampliaram a visibilidade da Biblioteca. Afinal, em 09 de abril, comemora-se o seu dia.
Os educandos do 5º Ano do Ensino Fundamental, por exemplo, foram surpreendidos com sorteio de exemplares doados por editoras parceiras à instituição, durante sua troca semanal de livros – ocorrida na Biblioteca Cecília Meireles.
Antes do sorteio, porém, prestigiaram contações de histórias – que aguçaram seu interesse por ler, além de possibilitar que, enquanto interagissem com a docente responsável por sua turma, vivenciassem momentos de interdisciplinaridade. “Lendo para eles, eu consigo esse momento de interação em que eles também expõem outros conhecimentos. Ouvindo a história eles falaram sobre música, animais e, até, a relação dos humanos com seus pets. Ao mesmo tempo, eu consigo aproveitar a atividade para, posteriormente, trabalhar outros conteúdos, como os tipos textuais. É muito enriquecedor”, comenta a educadora Ana Cristina, esclarecendo que a iniciativa foi idealizada com a intenção de apresentar aos estudantes autores nacionais menos conhecidos, numa tentativa de ampliar seus horizontes.
Outra ação comemorativa foi a exposição de livros de capa azul e de capa vermelha. “Muitos estudantes chegam pedindo um livro sem lembrar seu título. Dizem, apenas, coisas como ‘é um com uma capa azul'”, relata a bibliotecária, Tereza Maris, que fez dessa percepção a motivação para a dinâmica, inspirada em bibliotecas norte-americanas.
O cartaz avisava “não lembro o nome, só sei que a capa é azul” e, logo acima, livros azuis eram expostos, incentivando os estudantes a folheá-los e a iniciar novas leituras. “Começamos com azul e vermelho, mas há ainda muitas cores pela frente”, avisa Teresa, que, na semana seguinte, surpreendeu novamente.
Na hora do recreio, em um stand temático sobre a Copa do Mundo, disponibilizou diversos livros ligados ao tema – desde a biografia do Rei do Futebol, Pelé, até guias sobre a sede dos jogos, a Rússia, além da coleção Feras do Futebol.